quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Capacitação docente

Os professores também receberam curso de formação continuada em mídias na educação, coordenado pela Prof. Lierge, no início do ano letivo. Com direito a certificado e tudo. Parabéns a tds pelo empenho!
(Profas.



Edilene, Leude e Mírian)

Capacitação

Os alunos da 8ª série / Esc. Emílio Médici receberam curso de informática básica na Plataforma Linux Educacional 3.0. No dia 04/12/2010 foi a culminância do projeto. Parabéns turma!


Só sucesso!

Concluída as pesquisas é só comemorar!
(Profªs. Madalena, Ivoneide e Lierge)

Formação Continuada ....

O curso de Formação Continuada "Ensinando e Aprendendo com as TIC" está em fase de conclusão. Foi um rico e prazeroso aprendizado. Como sempre não poderia de registrar esse momento com o grupo de trabalho. Parabéns a tds!

Encerrando as atividades ....

Estamos encerrando o ano letivo 2010 e graças a Deus muitas conquistas a agradecer e outras a conquistar.
Conseguimos realizar muitos projetos no laboratório de informática da Escola Estadual Emílio Médici. Este ano as atividades envolveram os alunos de 1ª a 8ª séries / Ensino Fundamental. Foi um sucesso. Fica até difícil sair de férias e deixar esses CDF jr, como o Ewerton que ficou uma graça de lentes novas!

O uso do computador na escola: algumas considerações

Lierge N. Fonseca
É válido considerar que a inserção do computador na escola, por si só veio se configurar em novas possibilidades no processo ensino-aprendizagem. Exigindo tanto do educador como do educando novas formas de se relacionar com o mundo e com a natureza do conhecimento.
As contribuições vão desde a praticidade na realização de trabalhos, elaboração de projetos, planos de aula, etc., facilitando o cotidiano sob vários aspectos. Assumindo também funções diferentes na convergência de vários recursos midiáticos. Por outro lado, o computador não veio simplesmente melhorar técnicas, mas contribuir principalmente para o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao aprendizado.
É nesse sentido que a escola precisa caminhar. Pedro Demo em seu artigo “Os desafios da linguagem do século XXI para aprendizagem na escola” (on line) e outros teóricos do conhecimento afirmam que os saberes produzidos na escola precisam fazer sentido na vida do estudante, uma vez que ele precisa estar preparado para os constantes desafios fora dela.
A escola precisa oportunizar de fato experiências concretas a fim de preparar os estudantes para os desafios do mundo moderno. Muitas vezes a realidade situacional da escola está distante da realidade do aluno. As tecnologias modernas alcançaram proporções muitas vezes contrastantes. Por menor que seja o poder aquisitivo do aluno, ele tem contato direto ou indiretamente com inúmeras tecnologias fora da escola, e isso o impede de usufruir o potencial criativo de cada ferramenta.
O celular, por exemplo, causa polêmica na escola, por ser um “vício” entre os jovens, atraídos pelas inúmeras facilidades e funções, que são pouco exploradas pedagogicamente. E o que é pior, a falta de um trabalho coletivo, faz o professor perder as oportunidades de intervir eficazmente, com atividades tais como: debates, projetos, atividades extras-classes. Enfim, que despertem o senso crítico e de reflexão sobre uma postura mais atuante e significativa sobre o próprio conteúdo abordado.
Sem dúvida, essas atitudes exigem tempo e preparação para lidar com constantes desafios. Principalmente, o professor precisa estar comprometido em rever seus métodos e concepção de ensino. Talvez esse seja um dos maiores obstáculos “o mestre” assumir o posto de aprendiz.
Vale ressaltar, que são inúmeras as situações problemas que chegam à escola, criando um distanciamento entre o ensino e aprendizagem. Principalmente quando se trata de TIC (tecnologia de informação e comunicação).
Não minimizando o papel das diferentes responsabilidades políticas administrativas, o educador precisa assumir o posto central dessa responsabilidade. A começar pelo interesse em aprender, conforme o poema de Carlos Drummond de Andrade “Não serei um poeta de um mundo caduco. (...) O presente é tão grande, não nos afastemos. Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas”.
Esse poema retrata de forma interessante a nova postura que o educador deve assumir “aprender a explorar o potencial pedagógico de cada ferramenta de forma colaborativa e participativa”. Não basta apenas a preocupação com o ensino, ou seja, montar um plano de aula fabuloso - e que geralmente não resulta em aprendizagem, como deveria. É necessário aliar às múltiplas possibilidades das tecnologias à uma concepção pedagógica norteada pela interdisciplinaridade e centrada nas atividades investigativas, reflexivas e colaborativas. “A natureza da ação corresponde à natureza da compreensão. Se a compreensão é crítica ou preponderantemente crítica, a ação também o será. Se é mágica a compreensão, mágica será a ação.”
(FREIRE, s/d)

Referência:
file:///C:/Documents%20and%20Settings/WINXP/Desktop/M%C3%A3os%20Dadas_drummond.htm
http://www.ufpe.br/nehte/simposio2008/anais/Francisca-Chagas-Reis.pdf